


1 capítulo, 34 versículos e 4 inesquecíveis mensagens para a sua vida
"Portanto o reino dos céus é semelhante..." Mateus 20:1
Vivemos numa época singular da tecnologia universal, onde um só aparelho eletroeletrônico deste século pode oferecer aos seus possuidores várias opções de uso, os dando em suas mãos os múltiplos astros da tecnologia moderna; e são tantas as estrelas nesta área eletrônica, que ficaríamos aqui listando por inestimáveis horas apenas aquelas que já chegaram ao nosso conhecimento e que já existem em nosso meio.
Bem, na verdade é maravilhoso saber que adquirimos um pequeno e carregável objeto de alto desempenho tecnológico em nossas mãos, e este nos pode oferecer inúmeras maneiras de utilizá-lo com perfeição e precisão além daquilo que podíamos esperar deles em suas mais intrigantes formas de nos surpreender.
É a geração do 2 em 1, do 3 em 1, do 4 em 1, do 100 em 1 e do 1000 em 1 e por aí adiante, pois nossos pequenos tablets, celulares e moderníssimos laptops, por exemplo, podem nos sugerir opções tão inumeráveis que acabam-se muitos por desfazerem destes sem conhecê-los verdadeiramente em tudo o que os mesmos podiam servi-los.
Portanto, este é apenas um exemplo para que "o Espírito Santo" possa nos revelar aquilo que Jesus já fazia de forma sobrenatural em suas mensagens pregadas por Ele quando por aqui passou.
Jesus Cristo é o mestre não apenas do 2 em 1 ou do 4 em um, pois na verdade Sua palavra (a Bíblia) continua com seus 66 livros proféticos sem alteração dos mesmos, porém revelando por séculos mensagens novas a cada dia sem repeti-las pela boca de seus profetas em suas mais diversas gerações; e isto é muito lindo e extrapola qualquer que seja o avanço da tecnologia da ciência moderna, aleluias por isto...
Nesta linha de raciocínio, venho através deste capítulo 20 de Mateus citar as 4 revelações tremendamente importantes para o nosso viver com sabedoria à luz da Palavra divina do Deus eterno.
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De Mateus versículos 1 ao 16, Jesus traz a parábola dos trabalhadores da vinha, onde muitos são chamados para o trabalho necessário para sua vinha (obra do reino divino aqui nesta terra de viventes), e tanto os primeiros a serem contratados na primeira hora do dia, quanto os que foram contratados na última hora do dia, receberam o mesmo valor de salário (o salário que cada um recebeu não estava atrelado às horas de trabalho, mas ao que cada um aceitou receber pelo trabalho oferecido pelo senhor das terras).
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A Bíblia diz que ao final do dia, os que trabalharam mais horas reclamaram da injustiça do patrão que deu aos que trabalharam tão pouco o mesmo salário. A resposta do dono da vinha foi incisiva: ‘Dei a vocês o que vocês aceitaram e não podem querer dirigir minha administração, pois eu sou o contratante e vocês os contratados, e sendo desta forma faço aquilo que bem querer com a maneira em que administro minhas obras’.
A primeira lição é que disse o Senhor que muitos são chamados e poucos os escolhidos, porém tanto os chamados quanto os escolhidos receberão o mesmo valor. Jamais esqueça você, leitor(a), que não é por aquilo que Deus te permite receber dia a dia de seus trabalhos etc. que você está escolhido por Ele para habitar nos céus eternos; não é pelo que possuímos pelo nosso trabalho, ainda que dignamente, que nos habilita a sermos escolhidos para morar na habitação santa onde já justos nos aguardam; ter o pão de cada dia e resolvido nossos problemas de necessidades supridas não nos habilita a morar com Ele na eternidade; pense nisto! Podemos estar bem com as nossas necessidades abolidas pela graça de Deus, porém já excluídos da vida eterna. Podemos ser eliminados da seleta escolha do Pai eterno para os que morarão nos céus por inveja daquilo que o nosso próximo recebeu de Deus, porque Ele é soberano e faz como quer, dando a todos a porção que Sua autonomia incontestável sempre decide; assim, disse Ele, os últimos serão os primeiros e os primeiros os últimos, e nem todos os que foram chamados serão escolhidos para a colheita eterna de vida abundante após a morte.
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De Mateus versículos 17 ao 19, Jesus diz que estava chegando a hora em que Ele seria entregue nas mãos dos principais sacerdotes e dos principais escribas (sacerdotes principais eram, sem sombra de dúvida, os maiorais donos das sinagogas - igrejas da época). Já haviam tornado a casa de Deus em suas casas sem que Deus os desse de papel passado; os escribas eram os tradutores das escrituras e, sendo assim, eram os ‘bambambam’ do conhecimento das histórias divinas reveladas para a humanidade.
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Jesus disse que seria entregue por eles aos romanos para que assim fosse crucificado, morto e colocado atrás de uma pedra para nunca mais sair de lá. Todos nós cristãos sabemos que Ele foi, sim, crucificado e morto naquela cruz, porém ao terceiro dia ressurgiu diante do homem e está vivo e vivo eternamente.
A lição é que são os chamados grandes líderes religiosos deste planeta, os que se acham os donos da verdade bíblica ou espiritual, que com suas heresias e arrogâncias estão entregando Jesus ao mundo e fazendo Dele um lixo diante de tanta barbaridade que se vê revelada pelas atitudes das suas muitas religiões deste século. Jesus veio para que o mundo viesse a Ele e fosse salvo, e não para que aqueles que escolhidos para levarem a Sua Palavra adiante O jogasse no mundo como isca para adquirirem seus caprichos e desejos megamaníacos; por esta e tantas razões é que o mundo invadiu a igreja e esta está repleta de mundanismo, e o mundo do lado de fora da igreja completamente sem um Deus de referência santa e justa.
Que tragamos o mundo até Jesus e que jamais entreguemos Jesus ao mundo como se deste mundo Ele pertencesse (João 18:36). A resposta para isto também está em Mateus 11:12, onde diz que desde os tempos de João Batista o reino de Deus era tomado à força e aqueles que usavam de violência se apoderavam dele; o que significa que muitos que não foram chamados para serem mensageiros do evangelho de Cristo tem se apoderado das igrejas e das verdades que jamais foram verdades à força; querem ser donos da igreja e da fé na marra e com violência estão dominando as milhares de almas indefesas por falta de conhecimento da Palavra de Deus e de Sua legalidade (Oséias 4:6).
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De Mateus versículos 20 ao 28, Jesus é adorado por João e seu irmão Tiago juntamente com a mãe deles e assim que suas aparentes adorações terminam, eles fazem um pedido a Jesus: ‘Queremos sentar no Seu reino. Um à direita e o outro à Sua esquerda, garantindo-nos, assim, uma posição de destaque ao Seu lado Jesus’. Imaginavam eles, Jesus assumindo uma posição política na terra e que Ele seria como nossos políticos deste século, que ao assumirem os seus postos de liderança, levam consigo seus bajuladores e aliados para as incontáveis falcatruas que juntos realizam.
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Jesus os surpreende ao dizer que o que pediam não cabia a Ele decidir, mas sim somente ao Pai Dele (Deus), e que nada podia fazer para nenhum deles sobre aquele pedido, e que ao invés de estarem ocupados com posições de privilégios, deveriam procurar posições de servir ao próximo como Ele mesmo, "Jesus", havia vindo ao mundo para fazer (versículo 28).
A lição que aprendemos aqui é que muitos como João, Tiago e sua mãe estão adorando a Jesus apenas como pretexto de buscar uma posição de destaque neste mundo; querem estar na igreja não para servir a Jesus, mas sim para serem servidos por Jesus e colocarem o mundo aos seus pés. Aquela adoração não era sincera, mas sim interesseira; por isto, tanto egocentrismo dentro das igrejas desta geração; um povo que só quer posições de privilégios, mas jamais servir a Cristo e ao próximo como fez o próprio Jesus. Infelizmente isto para esta igreja que anda com as suas portas abertas por ai é coisa do passado, do tradicionalismo e sei lá mais do que podemos chamar esta insana maneira de cultuar ao Senhor dos senhores. Adore a Jesus não pelo que você espera Dele, mas sim por aquilo que você ainda não entregou a Ele: sua verdadeira vida por inteiro.
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E última lição neste capitulo de Mateus 20, nos versículos de 29 ao 34 vemos Jesus sendo gritado por 2 cegos desesperados para receberem do mestre rabino uma bênção; e gritam com todas as suas forças: "Filho de Davi, tenha compaixão de nós, por favor!". Imagino eu, que se ali eu estivesse poderia ter imaginado que aqueles cegos desejavam ser curados, lógico, de suas cegueiras físicas e também serem escritos no Livro da Vida, onde os salvos morarão eternamente com a Santíssima Trindade, pois não apenas os cegos e doentes daquela geração, mas todos sabiam que Jesus Cristo insistia sempre em dizer que Sua pregação do evangelho era para salvação como prioridade, e que os milagres realizados por Ele eram apenas sinais para que todos pudessem crer que Ele havia vindo à terra como o Filho unigênito do único Deus, e por isto, o desejo de Jesus não era que aquela geração O seguisse apenas pelos interesses próprios, mas sim pelos interesses do Pai eterno que O havia enviado ao mundo para salvá-lo do pecado; portanto, a verdade do texto nos revela claramente o que aqueles cegos pretendiam com aquele encontro único com o Filho do Deus Altíssimo, uma vez que ao se aproximar deles, Jesus os faz uma pergunta: “O que queres que eu vos faça?” Responderam sem titubear: “Que possamos ver, que nossos olhos se abram". Então Jesus, movido de profunda compaixão (versículo 34), tocou os olhos de ambos e estes foram imediatamente curados.
Lição desta 4ª revelação deste texto bíblico: quando Jesus os faz a pergunta do que eles queriam que Ele os fizesse naquela hora, a intenção no coração de Jesus não era que eles pedissem apenas que fossem curados da cegueira física, mas sim que pudessem pedir para serem, também, libertados da cegueira espiritual, pois a cegueira física não nos pode separar dos céus eternos do Pai se nossa cegueira do coração pecador estiver curada, já que nos céus todos receberão um corpo novo glorificado e 100% perfeito, imaculado, santo e à imagem e semelhança da Santíssima Trindade. Quando o texto diz que na resposta e pedido daqueles cegos o coração de Jesus se encheu de compaixão, não foi porque eram cegos e jamais podiam ser curados, uma vez que Jesus já havia curado tantos cegos e ressuscitado tantos mortos que nada poderia impedir Jesus de realizar mais aquele milagre. A compaixão de Jesus naquele momento é a mesma que Ele sente para com a humanidade de hoje que, ao encontrar com Jesus, não se preocupa em curar sua cegueira religiosa que só a afundam e destroem a essência da cruz do calvário, a qual foi cruel com Jesus não para que Ele operasse milagres segundo o egoísmo humano e suas ambições mais diversas e estúpidas, mas sim para que todo aquele que a Ele encontrasse, pudesse pedi-lo de todo o seu coração: “Filho do Deus altíssimo, tenha misericórdia de mim e me salva desta cegueira espiritual desta geração perversa e incrédula, e me garante morada em Sua casa eterna; e se por bem achar Teu coração, Jesus, que preciso de mais alguma coisa nesta terra, seja então feita a Sua vontade por misericórdia e me dê as demais coisas para suprimento de minhas necessidades humanas.
A compaixão de Jesus era e continua sendo a mesma. A maioria não sabe o que pedir a Jesus quando se tem a oportunidade de estar diante Dele; ao invés de valorizar a visão espiritual curada, preferem sarar a visão material deturpada e continuar cego na visão correta da Palavra de Deus, a única que pode, definitivamente, levar a humanidade a ver Jesus exatamente como Ele era, é e sempre será.
Que o Espírito Santo guie esta geração das interpretações bíblicas erradas para a revelação verdadeiramente fidedigna da palavra inefável e santa do altíssimo Senhor dos senhores.
“Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” João 16:13
Ora, sem fé é impossível agradar-Lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam.” ( Hebreus 11:6 )
“ORE COM PALAVRAS POREM CREIA COM SUAS ATITUDE
FAÇA DISTO UM ESTILO DE VIDA!"
Pastor Pablo Jimenez














